Notícias

  • Home
  • Mídia
  • Notícias
  • Os erros que levam quase todas as empresas a pagar mais impostos do que devem

Os erros que levam quase todas as empresas a pagar mais impostos do que devem

Os erros que levam quase todas as empresas a pagar mais impostos do que devem

16/05/25

Levantamento feito pelo Grupo AG Capital revela menos de 1% das empresas analisadas estão em total conformidade com a legislação tributária vigente

Quase a totalidade das empresas brasileiras paga mais impostos do que deveria, em função da complexidade do sistema tributário. Um levantamento feito pelo Grupo AG Capital, que é focado em recuperação tributária relacionada a impostos que incidem sobre a folha de pagamento, revela que 99% das empresas estão pagando mais tributos do que o necessário.

“Menos de 1% das empresas analisadas estão em total conformidade com a legislação vigente. Normalmente, essas exceções são empresas menores e com menor complexidade operacional e tributária”, diz Douglas Farah, co-CEO do Grupo AG Capital. 

A estimativa da empresa é que em qualquer empresa com folha de pagamento a partir de 800 mil reais por mês, é possível reduzir o custo tributário em 30% só restituindo impostos pagos a mais.

A pesquisa foi feita com a base de clientes e leva em conta as análises dos últimos cinco anos de recolhimento dos tributos que incidem sobre folha de pagamento. “Se ampliarmos a análise para todos os tributos, esse percentual aumenta ainda mais, chegando próximo a 100%. Virtualmente, todas as empresas que pagam impostos têm alguma oportunidade de revisão tributária”, diz. 

Em 14 anos de atividade, o Grupo AG Capital assessorou mais de 370 empresas só nos setores de varejo, terceirização e saúde a resgatar 500 milhões de reais em impostos. Entre os clientes estão empresas como C&A, Renner, Arezzo&Co e Riachuelo. 

O principal desafio do sistema tributário é sua legislação extensa, dinâmica e descentralizada. Mudanças ocorrem não apenas pela via legislativa, mas também através de decisões de tribunais superiores e órgãos fiscalizadores, como a Receita Federal e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. “Muitas vezes, essas decisões são contraditórias entre si, aumentando a complexidade para as empresas”, diz Farah.

Nos últimos anos, as empresas têm tomado cada vez mais consciência de que a sua competitividade depende também encarar a tributação por uma perspectiva de oportunidade, segundo o executivo.  Um relatório da Receita Federal de 2023 mostra que houve um aumento significativo na recuperação de tributos pelas empresas, totalizando quase 250 bilhões de reais recuperados por vias administrativas ou judiciais. “Esse número é recorde, e acreditamos que quando os números de 2024 forem divulgados, o montante será ainda maior”, diz ele.

Pequenas e médias empresas também podem recuperar impostos pagos a mais

A recuperação de impostos não é apenas uma possibilidade apenas de grandes empresas. Se mais de 80% das empresas listadas na bolsa realizaram algum tipo de recuperação tributária nos últimos cinco anos, empresas de médio e pequeno porte também têm adotado essa prática. “Está se disseminando também as pequenas e médias empresas”, diz.

Ele explica que apesar de muita gente achar que a tributação sobre folha de pagamento é simples, de apenas 20% sobre o salário do funcionário, há muitas questões envolvidas. “O tributo patronal incide sobre o salário com algumas exceções, mas o que realmente impacta são as discussões sobre as bases de cálculo”, diz. Os debates sobre quais pagamentos devem ou não ser incluídos na base de cálculo da contribuição é que pode gerar oportunidades de revisão tributária.

Fim da desoneração da folha de pagamento aumenta ainda mais a complexidade

A partir de janeiro de 2025, empresas que estavam isentas da cota patronal de 20% sobre a folha de pagamento voltaram a pagar essa contribuição de forma escalonada.  A mudança, que encerra a desoneração iniciada em 2011, impactará diretamente setores como transporte, tecnologia e construção civil — intensivos em mão de obra e, portanto, altamente sensíveis a variações tributárias.

“O impacto vai ser grande, estrutural mesmo, porque alguns setores foram incluídos nessa sistemática da desoneração lá em 2011. Então, há mais de 10 anos esses setores estão estruturados para funcionar com essa regra tributária”, explica Farah.

A transição ocorrerá de maneira progressiva: em 2025, as empresas afetadas pagarão 5% sobre a folha; em 2026, a alíquota sobe para 10%, depois 15%, até que, em 2029, atinja os 20% originalmente cobrados dos demais setores da economia. Apesar da escalonagem, a mudança é considerada profunda.

“Essa substituição era vantajosa para muitas empresas. Agora, a partir de 2025, esses setores vão ter que se reestruturar em termos de custo. É um custo muito relevante para essas empresas”, diz Farah.

Fonte: Veja

Inscreva-se em nossa newsletter:

Leia também

Topo

Fazem parte do Grupo AG Capital:

  •  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Florianópolis, SC - Matriz

  • Av. Trompowsky, 354
    7º e 9º andar 
    Centro Executivo Ferreira Lima

  • Centro - CEP: 88015-300

  • +55 48 3028-1897

São Paulo, SP

  • Rua Luigi Galvani, 146
    Ed. Brasif
    3° Andar

  • Cidade Monções - CEP: 04575-020

  • +55 11 3164-3570

Rio de Janeiro, RJ

  • R. Visconde de Pirajá, 430
    Ed. Monte Scopus
    Grupo 901, 902 e 903

  • Ipanema - CEP: 22410-002

  • +55 21 3819-4294

Brasília, DF

  • SHIS QI 9
    Conjunto 6, Casa 13

  • Brasília - CEP: 70297-400

  • +55 61 3020-0999


Recife, PE

  • Av. República do Líbano, 256. Riomar Trade Center - Torre 5 - Sala 404/406

  • Pina - CEP: 51110-160

  • +55 81 4042-6000

Salvador, BA

  • Av. Trancedo Neves, 2539. Edifício CEO, Sala 2709 e 2710 - Torre Nova Iorque

  • Caminho Das Árvores - CEP: 41820-021

  • +55 71 3564-2690

Jundiaí, SP

  • Rua Rangel Pestana, 533. 7º andar, sala 7.

  • Centro - CEP: 13201-903

Manaus, AM

  • Av. Umberto Calderaro, 1169.
    Centro Comercial Blanco Mall

  • Adrianópolis - CEP: 69057-021


Belo Horizonte, MG

  • Alameda do Ingá, 16, terceiro andar

  • Vila da Serra -CEP: 34000-000

  • +55 31 3888-2526

2022 © Todos os Direitos Reservados | Política de Privacidade